Extensão Universitária: parceria e formação
parceria e formação
Resumen
ResumoA partir de experiências em Extensão Universitária promovidas no curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), na cidade de São Paulo, o artigo apresenta uma análise da potencialidade da Extensão como ferramenta pedagógica na formação de jovens profissionais aptos a atuar na construção de cidades mais justas e inclusivas. O objetivo central do artigo é colocar em evidência a Extensão como condição educativa e formativa em dois sentidos: um voltado para a formação universitária em Arquitetura e Urbanismo; e outro, na transformação das comunidades parceiras dos projetos de Extensão Universitária. A premissa que apontamos para efetivação desta condição é o trabalho em diálogo intenso e de longa duração entre a Universidade e as comunidades.
Para tanto, os projetos de Extensão Universitária aqui utilizados, Bororé – extremo Sul da cidade de São Paulo – e Ocupas – na região central, amparam-se metodologicamente, assim como as análises deste artigo, no pensamento e prática de Paulo Freire (1967 e 1983) voltados à “educação para emancipação” a partir da relação dialógica. Os procedimentos de pesquisa a partir das práticas de extensão são relativos ao grande leque metodológico aberto a partir da “Pesquisa-ação” de Kemmis e MacTaggart (1988), nele seguimos a linha espanhola da experimentação e do trabalho empírico (Serrano, 1990; Latorre, 2003). Os resultados dos trabalhos não são contabilizáveis nas lógicas mecânica e simplificadora, são processos complexos de subjetivação no cruzamento dos dois polos do diálogo, portanto, este artigo propõe observarmos estes processos e interpretá-los à luz da “auto-reflexão” (Kemmis e MacTaggart, 1988) coletiva por meio dos dois casos apresentados.
Abstract
Based on University Community Outreach experiences promoted in the Architecture and Urbanism course at the School of Architecture and Urbanism of the University of São Paulo (FAUUSP), in the city of São Paulo, this article presents an analysis of the potential of Community Outreach as a pedagogical tool in the education of young professionals able to work in the construction of more fair and inclusive cities. The main objective of the article is to highlight Community Outreach as educational and formative condition in two senses: one aimed at university education in Architecture and Urbanism; and the another, in the transformation of Community Outreach projects of partner communities. Our premise for the accomplishment of this condition is the work in intense and long-term dialogue between the University and the communities.
Therefore, the University Community Outreach projects used here, Bororé – extreme south of the city of São Paulo – and Ocupas – in the central region, are methodologically supported, as well as the analysis in this article, on the thought and practice of Paulo Freire (1967 and 1983) oriented to “education for emancipation” through a dialogical relationship. The research procedures from the community outreach practices are related to the wide methodological range opened from Kemmis and MacTaggart’s (1988) “Research-Action”, following the Spanish line of experimentation and empirical work (Serrano, 1990; Latorre, 2003). The results of the works are not accountable in mechanical or simplifying logics, they are complex processes of subjectivation at the intersection of the two poles of dialogue, therefore, this article proposes to observe these processes and interpret them in the light of “self-reflection” (Kemmis and MacTaggart , 1988) collectively through the two cases presented.
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